Greater Bay Aviation à espera da expansão do Aeroporto
out25
A empresa Greater Bay Aviation, liderada por Vicente Serafim, e que sucede à extinta Macau Jet, está à espera da conclusão das obras de ampliação do Aeroporto de Macau para começar a operar no território. O CEO da companhia disse ao Jornal TRIBUNA DE MACAU estar optimista quanto ao futuro, após a expansão daquela infra-estrutura
CATARINA PEREIRA
A Greater Bay Aviation, empresa que prestará serviços de jactos executivos e que sucede à antiga Macau Jet, está à espera da conclusão da expansão do Aeroporto de Macau para começar a operar, disse o seu CEO, Vicente Serafim, ao Jornal TRIBUNA DE MACAU. “Começámos durante a pandemia a preparar a empresa, só que neste momento, por causa da expansão do Aeroporto, não há possibilidade de operarmos. Os funcionários estão em casa, ‘on demand’”, adiantou.
A nova empresa surgiu depois do fecho da Macau Jet durante a pandemia. A Macau Jet foi criada em 2006 com o objectivo de prestar serviços de jactos executivos ao mercado de Macau. “Tudo o que era avião privado em Macau foi vendido na altura da pandemia. Inclusivamente, estávamos a operar um helicóptero da Melco que também foi vendido. A pandemia deu cabo de tudo, o negócio da aviação foi todo por água abaixo e agora temos de reconstruir tudo”, prosseguiu.
Vicente Serafim indicou que “a empresa está pronta a ser relançada tão logo o sector arranque”. “Enquanto as obras não acabarem, é impossível haver esse tráfego. Vamos ver se cumprem os prazos ou não. Penso que lá para 2028 poderemos começar a prestar os nossos serviços. As obras começaram no ano passado, estamos quase com um ano de trabalho, mas há duas zonas que têm de ser aterradas e depois tem de ser consolidado, e pode correr menos bem; há sempre coisas que atrasam”, analisou.
Em Outubro do ano passado, recorde-se, a Sociedade do Aeroporto Internacional de Macau (CAM) disse prever que a obra de ampliação fique concluída no espaço de seis anos. “Prevê-se que todo o projecto de recuperação esteja concluído até 2030 e que haja um aumento dos pontos de estacionamento de aeronaves e das instalações auxiliares conexas para satisfazer as futuras necessidades de desenvolvimento”, sublinhou a CAM.
Segundo disse, “as novas instalações aumentarão significativamente a capacidade do terminal de passageiros e das instalações da aviação geral”. Além disso, após a conclusão de todo o projecto, prevê-se que a capacidade anual de tratamento de passageiros do Aeroporto atinja os 15 milhões.
Enquanto não pode operar no território, a Greater Bay Aviation faz actualmente alguns trabalhos para clientes em Singapura e também na China continental, nomeadamente relacionados com aviões de matrícula estrangeira, que Vicente Serafim diz serem cada vez menos. Os funcionários da empresa, por sua vez, são cerca de 12, “são pessoas que estão prontas e qualificadas para fazer os vários trabalhos”, sublinhou.
Quanto às perspectivas de futuro, Vicente Serafim mostrou-se optimista: “Temos uma certa esperança de que o desenvolvimento do Aeroporto nos vá trazer mais coisas. E vai trazer de certeza absoluta. Com o investimento que estão a fazer, que é uma coisa impressionante, a expansão tem de trazer alguma coisa de bom”.
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